MORDIDA ABERTA ANTERIOR ASSOCIADA A HÁBITOS DELETÉRIOS EM ESCOLARES DE TRÊS A CINCO ANOS DE IDADE DA CIDADE DE VITÓRIA ES UM ESTUDO CASO-CONTROLE
Resumo: Será utilizado nesta pesquisa um estudo de caso controle, observacional retrospectivo com um delineamento longitudinal. Os estudos de casos-controles comparam a frequência de expostos a um determinado fator entre um grupo de indivíduos que apresenta a doença casos e outro que não a tem controle. Nestes estudos se ingressa pela doença, isto é, um grupo de indivíduos com mordida aberta anterior se estuda a exposição ou não aos hábitos deletérios e é comparado contra outro grupo de indivíduos sem mordida aberta anterior, expostos ou não ao(s) mesmo(s) hábitos. Aqui estamos lidando com grupos: um portador da condição (doença) e outro não portador da condição (controle). Estes estudos também são chamados de estudos retrospectivos, pois a partir da doença-dano se busca no passado o (s) fator (es) de exposição.
Uma população é escolhida para estudo, em função de apresentar características que possibilitem a investigação exposição-doença. Na escolha dos casos (possuem a patologia), todas as crianças de 3 a 5 anos com mordida aberta anterior serão convidadas a participar da pesquisa. Nos controles (não possuem a patologia) será feita uma amostra aleatória com todas as crianças que não apresentam a patologia tendo a máxima semelhança aos casos, exceto pela ausência da patologia.
A amostra será aleatória representativa da quantidade total das 9.800 crianças de três a cinco anos de idade. A aleatorização elimina os vícios de seleção, não havendo possibilidade de que preferências pessoais do pesquisador venham a alterar os resultados da pesquisa.
Foram utilizados como parâmetros para o cálculo amostral uma prevalência de 50%, nível de confiança de 95% e margem de erro de 5%. A prevalência de 50% foi utilizada devido ser uma amostra única para diversas pesquisas para avaliar: mordida aberta anterior, mordida cruzada posterior, arcos diastemados e hábitos deletérios com distintas prevalências. Usando a prevalência de 50% tem-se uma amostra maximizada, diminuindo a possibilidade de erro. Amostra final calculada e compensando uma possível perda de 20% foi de 850 crianças
Data de início: 20/10/2010
Prazo (meses): 12