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Indicadores Epidemiológicos e Análise Espacial dos Casos Novos de Hanseníase no Município de Serra: Tendência Temporal e Efetividade do Programa de Controle da Doença.

Nome: KRISHNA SANDOVAL GONÇALVES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 28/02/2014
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
CRISPIM CERUTTI JUNIOR Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADELMO INACIO BERTOLDE Coorientador
ALOÍSIO FALQUETO Examinador Externo
ANGELICA ESPINOSA BARBOSA MIRANDA Examinador Interno
CRISPIM CERUTTI JUNIOR Orientador

Resumo: Introdução. A hanseníase é de relevante importância para a saúde coletiva por permanecer
endêmica em vários estados e pela sua capacidade de causar incapacidades. Este estudo tem
como enfoque os indicadores, o perfil epidemiológico e a distribuição espacial da doença no
município de Serra para análise da efetividade das ações de controle e para compreender seu
contexto atual. A tendência temporal e a eficácia do Programa de Controle desta doença foram
avaliados por meio dos resultados obtidos. Métodos. O estudo é descritivo, ecológico, com base
em dados secundários. Foi realizado nos ambulatórios de hanseníase das Unidades Regionais de
Saúde do município de Serra-ES. A população do estudo foi constituída pelo número total de
casos de hanseníase notificados no município, no período de 2003 a 2011, levantados por meio
dos seus prontuários médicos. Informações adicionais foram obtidas do Sistema Nacional de
Agravos de Notificação (SINAN) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Foram calculados os indicadores epidemiológicos da hanseníase do município de acordo com os
parâmetros propostos pelo Ministério da Saúde. Destacam-se os seguintes indicadores:
coeficiente de detecção anual de casos novos por 10.000 habitantes e coeficiente de detecção
anual de casos novos na população de 0 a 14 anos por 10.000 habitantes. O modelo de regressão
linear foi utilizado para determinar a tendência temporal dos indicadores e o Estimador
Empírico Bayesiano para a exploração espacial. Resultados. Dentre as 1474 notificações de
casos encontradas, a mediana de idade foi de 39 anos com distância interquartílica (DQ) de 24 a
53 anos. Houve predomínio: do sexo masculino (758; 51,42%), de baixa escolaridade (829;
56,24% cursaram o ensino fundamental incompleto), de grau 0 de incapacidade no diagnóstico
(1102; 74,69%) e na cura (871; 59,09%). Cento e vinte e dois casos (8,28%) foram notificados
em menores de 15 anos. Foram identificados parâmetros e áreas heterogêneas hiperendêmicas,
tendência temporal significativa para o município, crescente para a Unidade Regional Novo
Horizonte (URNH) e decrescente para as demais. Conclusões. Os parâmetros hiperendêmicos, a
tendência de crescimento em uma unidade e a constância do coeficiente de detecção em
menores de 15 anos impõem a necessidade de adoção de medidas adequadas para o controle da endemia em Serra.

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