Adesão medicamentosa e fatores associados em idosos de um ambulatório filantrópico do Espírito Santo

Nome: DAIANE CAMPOS JUVENCIO DE ARRUDA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 08/05/2013
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ELIZABETE REGINA ARAÚJO DE OLIVEIRA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ELIZABETE REGINA ARAÚJO DE OLIVEIRA Orientador

Resumo: O uso incorreto de medicamentos, a subutilização, o uso irracional ou não utilização total da medicação prescrita, são formas de não adesão ao tratamento medicamentoso. A prevalência de varia de 40 a 60% na população geral e não pode ser vista como um fenômeno isolado. Deve-se avaliar as características individuais, as sociodemográficas, as condições de saúde e do uso dos fármacos do sujeito. O estilo de vida e as condições sociodemográficas podem estar associado à não adesão medicamentosa devido relação com as condições de saúde do indivíduo. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência e os fatores associados à não adesão medicamentosa em idosos. Estudo transversal, descritivo analítico, por meio de entrevista utilizando-se um roteiro elaborado, organizado e dividido por blocos de acordo com as variáveis sociodemográficas, condições de saúde, estilo de vida e medicamentos em uso. Para verificar a não adesão ao tratamento farmacológico empregou-se o instrumento de Medida de Adesão Terapêutica. A amostra constituiu-se de 270 indivíduos com 60 anos ou mais, portadores de doenças cardiovasculares e que realizavam tratamento ambulatorial no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Vitória. Foram utilizadas estatísticas descritivas, testes de associação pelo qui-quadrado, razões de prevalência e intervalos de 95% de confiança. Para análise ajustada foi realizada regressão múltipla de Poisson. Dos 263 entrevistados selecionados para o estudo, 26,7% referiram não aderir ao tratamento medicamentoso. Os achados desta pesquisa apontam que a ausência de vínculo empregatício da atividade profissional anterior, a presença de declínio cognitivo e a alimentação ruim estão associação com a não adesão medicamentosa nesta população. Desta forma o estado mental, um comportamento saudável de vida e melhores condições socioeconômicas podem ser fatores para a adesão medicamentosa em idosos em tratamento ambulatorial.

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