Situação Nutricional de Escolares de 7 a 10 Anos de Área Rural do Espírito Santo

Nome: GLAUCIA FIGUEIREDO JUSTO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 03/03/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARIA DEL CARMEN BISI MOLINA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CRISPIM CERUTTI JUNIOR Suplente Interno
ELIANA ZANDONADE Examinador Interno
LUCIANA CARLETTI Suplente Externo
MARIA DEL CARMEN BISI MOLINA Orientador

Resumo: O processo de transição nutricional pelo qual o Brasil atravessa aponta para uma tendência do aumento do sobrepeso e redução da magreza. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de agravos nutricionais em escolares de 7 a 10 anos do município de Santa Maria de Jetibá, ES, Brasil, e investigar os fatores sociodemográficos e hábitos alimentares a eles relacionados. A amostra foi constituída de 901 escolares, 445 (49,4%) meninos e 456 (50,6%) meninas. Foram coletados dados sócio-demográficos, antropométricos e de alimentação nas escolas. O estado nutricional foi classificado de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC) para idade (OMS, 2007). Na análise foram utilizados o teste do qui-quadrado e a regressão logística (significância de 0,05%). Foi encontrada prevalência de magreza de 3,4%, 14,7% de excesso de peso e 4,6% de obesidade. Observou-se que a localização rural (OR =0,523; IC95% 0,37-0,78) e o hábito de realizar o desjejum (OR=0,51; IC95% 0,30-0,92) são fatores de proteção contra o excesso de peso na amostra estudada. No estudo com uma subamostra de 487 escolares, que tiveram o formulário respondido por seus pais, foram analisados os fatores associados à obesidade. Foi encontrado que hábito de realizar o desjejum (OR=0,12, IC95% 0,03-0,44), responsável trabalhando com agricultura (OR= 0,125, IC95% 0,30-0,314) e a amamentação (OR =0,018, IC95% 0,001-0,362) são também fatores protetores para obesidade. Educação nutricional focada nas práticas alimentares, no ambiente escolar, campanhas e políticas específicas para o aleitamento materno poderiam contribuir para a prevenção do sobrepeso e obesidade. A mudança do quadro da redução da desnutrição pode ser reflexo da universalização do acesso da população brasileira aos serviços essenciais de educação, saúde e saneamento.

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