Drogas, Violência, e Narcotráfico: uma Tríade Contemporânea Sob o Olhar da Mídia Impressa.

Nome: BEATRICE VAGO DAS CHAGAS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/10/2005

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
MARIA LUCIA TEIXEIRA GARCIA Examinador Interno
MARTA ZORZAL E SILVA Orientador
THIMOTEO CAMACHO Examinador Externo

Resumo: Trata-se de um estudo exploratório-descritivo de abordagem quanti-qualitativa, que tem como objetivo desvelar as representações das drogas na mídia da cidade do Rio de Janeiro-RJ, mais especificamente nos jornais O GLOBO e JORNAL DO BRASIL. A seleção do material a ser trabalhado foi realizado no período de 11 de junho a 11 de setembro de 2004, e constou de uma coleção de recortes de matérias e artigos que versavam sobre o tema Drogas e Violência, ou que a ele faziam menção. Após leitura, o material foi analisado e, posteriormente, categorizado face à análise de conteúdo conforme proposições de Bardin. A interpretação das reportagens foi realizada à luz da Teoria das Representações Sociais. O estudo evidenciou o conceito da droga como um mal vinculado ao campo legal, com algumas vertentes que as conceituam como doença. A representação social da droga é reproduzida pela Mídia como algo pernicioso e perversor, que invariavelmente leva as pessoas à criminalidade, e o traficante é propagado como ícone de toda a insegurança e todas as tragédias por que passa a população carioca atualmente. A maior parte das reportagens analisadas foram consideradas compartimentadas ao universo jurídico, com espaço insuficiente para reflexões sobre a causalidade da agudização da violência urbana, especialmente na interface com o Narcotráfico. Há bastante divulgação sobre os fatos violentos, mas pouca sobre a busca por soluções efetivas e não-paliativas para o problema. Notou-se a tendência ao sensacionalismo e ao apelo por meio do medo no noticiário diário dos jornais, com presença de favoritismo de classes. A participação da sociedade civil é bastante relevante na emissão de opiniões e na pressão da imprensa por reportagens claras e idôneas, continuidade de divulgação de fatos importantes para a segurança e o bem-estar públicos, assim como ao cobrar respostas a respeito de políticas públicas efetivas na área da segurança e da assistência social.

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