SÍNDROME DE BURNOUT E A ENFERMAGEM: ESTUDO ECOLÓGICO DE SÉRIES TEMPORAIS NO BRASIL
Nome: VANESSA MEIRA DE SOUSA DUTRA
Data de publicação: 07/02/2025
Banca:
Nome |
Papel |
|---|---|
| MAGDA RIBEIRO DE CASTRO SOARES | Presidente |
| TEREZA RAQUEL RIBEIRO DE SENA | Examinador Externo |
| THIAGO DIAS SARTI | Examinador Interno |
Resumo: A pesquisa tem como objeto a Síndrome de Burnout. Objetivo geral: Analisar a
tendência temporal da Síndrome de Burnout (SB) em adultos brasileiros e em
enfermeiros no período de 2014 até 2023. Método: estudo ecológico com
delineamento em séries temporais da SB, no período de 2014 até 2023, na
população adulta brasileira e específico para enfermeiros, utilizando dados
secundários agregados do banco de dados do Departamento de Informática do
Sistema Único de Saúde – Datasus, órgão vinculado ao Ministério da Saúde do
Brasil. Resultados: Através deste estudo foi possível verificar que os Transtornos
Mentais relacionados ao Trabalho (TMRT), bem como a SB, são acometimentos
prevalentes no sexo feminino, para a população adulta brasileira e entre os
enfermeiros. Quanto à faixa etária, as notificações de casos novos não
apresentaram diferenças estatisticamente significativas para a população adulta
brasileira e entre os enfermeiros. A tendência temporal apresentou uma quebra na
linearidade para as notificações de TMRT entre adultos brasileiros, havendo dois
intervalos de tempo delimitados, de 2014 a 2020 e de 2020 a 2023, tendo o segundo
uma variação percentual anual (VPA) mais robusta. O percentual da SB nos TMRT
revelou uma quebra da linearidade em intervalo de tempo diferente, estando os
intervalos de tempo delimitados de 2014 a 2019 e de 2019 a 2023, o segundo
intervalo também apresentou incremento mais significativo. Quando analisado a
ocupação de enfermeiros, foi observado um único intervalo de tempo de 2014 a
2023 sem alterações entre VPA ou variação percentual média anual (VPMA).
Conclusão: Os TMRT, em destaque a SB, na atualidade representam um desafio
latente na realidade laboral, onde se propicia a escalada dos adoecimentos da
população trabalhadora brasileira, representando um desafio às políticas públicas
no tangente à saúde, trabalho e previdência.
