VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL: PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE, 2019

Nome: CAMILA ROCHA ATAIDE QUARESMA

Data de publicação: 20/09/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANA PAULA SANTANA COELHO ALMEIDA Coorientador
ERIKA MARIA SAMPAIO ROCHA Examinador Externo
FRANCIELE MARABOTTI COSTA LEITE Examinador Interno
THIAGO DIAS SARTI Presidente

Resumo: Introdução: Baseada na Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 (PNS), realizada em
parceria entre o IBGE, o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz esta
dissertação analisa o módulo V (Violência) vivenciada por mulheres entre 18 e 60 anos
de idade ou mais e contextualiza a relação entre violência e utilização de serviços de
saúde em mulheres no Brasil. Objetivos: Analisar a relação entre violência e
utilização de serviços de saúde em mulheres no Brasil, e como objetivos específicos:
Mensurar prevalência de violência e seus subtipos; Mensurar a prevalência de
utilização de consultas médicas, internação hospitalar, serviços de emergência
domiciliar e práticas integrativas e complementares por mulheres em situação de
violência no Brasil; Identificar o padrão de utilização de consultas médicas, internação
hospitalar, serviços de emergência domiciliar e práticas integrativas e
complementares por mulheres em situação de violência no Brasil; Verificar associação
entre violência, incluindo seus subtipos, e utilização de serviços de saúde. Métodos:
Trata-se de um estudo transversal de base populacional com dados da PNS 2019.
Foram calculadas as prevalências e razões de prevalência bruta e ajustada de uso de
serviços de saúde por tipo de violência e segundo características sociodemográficas.
Resultados: Observa-se maiores prevalências de violência psicológica, física e
sexual entre mulheres pretas, mais jovens, pertencentes ao grupo de solteiras, com
autoavaliação de saúde ruim/muito ruim, com menor renda familiar, sem plano de
saúde e nenhuma ocupação. De maneira geral, mulheres que sofreram violência
utilizaram mais os serviços de saúde quando comparadas às que não sofreram. Os
serviços mais utilizados por mulheres que sofreram violência psicológica, física e
sexual foram consulta médica, seguida de internação hospitalar e Práticas Integrativas
e Complementares (PICs). A utilização de emergência domiciliar entre mulheres que
sofreram violência física e sexual alcançou mais que o dobro de prevalência.
Considerações finais: Esses resultados evidenciam que a consequência decorrente
do ato de violência influencia significativamente o local onde a mulher busca
atendimento após episódio de violência.

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