SAÚDE, RIZOMA E FEMINISMOS: CARTOGRAFIA DE COLETIVOS DE MULHERES NA UNIVERSIDADE FEDERAL

Nome: JEANINE PACHECO MOREIRA BARBOSA

Data de publicação: 28/05/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
LUCIANA DE OLIVEIRA DIAS Examinador Externo
LUZIANE DE ASSIS RUELA SIQUEIRA Examinador Interno
MARIA ANGELICA CARVALHO ANDRADE Presidente
ROSANA PASSOS CAMBRAIA Examinador Externo
SUSANE PETINELLI SOUZA Examinador Interno

Resumo: Mesmo diante da significativa presença de mulheres nas universidades, ainda é
possível identificar traços de opressões e desigualdades, herança da colonialidade
moderna. Entender esse fenômeno como problema de saúde pública indica a
relevância dessa pesquisa que acompanhou os movimentos de coletivos de
mulheres nas universidades federais brasileiras, problematizando a partir de suas
narrativas a potência desses coletivos. A pesquisa utilizou uma abordagem
qualitativa em duas etapas, identificando os coletivos presentes nas universidades e
caracterizando-os; e entrevistando doze mulheres que fazem/fizeram parte deles. Os
instrumentos utilizados foram entrevistas narrativas realizadas pelo Google Meet e a
construção do diário de campo, que depois de transcritos deram origem a histórias
singulares compondo o corpus da pesquisa. Fundamentando-se no ethos
cartográfico, a análise foi feita com base na filosofia da diferença e nos estudos de
gênero, privilegiando as abordagens da interseccionalidade e decolonialidade. Os
resultados demonstraram a necessidade de desenvolver uma ferramenta conceitual,
Feminismo Rizomático, para acompanhar o transbordamento dos limites entre os
movimentos feministas expressos pelos coletivos de mulheres, dando visibilidade a
novas subjetividades livres, ou seja, ao devir-mulher. Além disso, evidenciaram o
protagonismo dos coletivos de mulheres na universidade diante da multiplicidade de
desafios enfrentados, destacando a importância de um olhar rizomático sobre a
saúde das mulheres. O trabalho aposta na potência desses coletivos para produzir
rupturas com a herança racista, heteropatriarcal e capitalista que perpetua estruturas

de exploração das mulheres na universidade. Desde um paradigma ético-estético-
político defende-se que a saúde só é coletiva quando se assume como invenção e

obra de arte, abrindo-se para uma escuta feminista.

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