A QUALIDADE DE VIDA NOS PORTADORES DE DIABETES MELLITUS DO TIPO 2

Nome: ANGELITA DA SILVA MANSUR

Data de publicação: 29/02/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ELIZABETE REGINA ARAUJO DE OLIVEIRA Coorientador
MARCELA VIEIRA CALMON Examinador Externo
MARIA HELENA MONTEIRO DE BARROS MIOTTO Presidente
RITA DE CASSIA DUARTE LIMA Examinador Interno

Resumo: O diabetes mellitus se caracteriza como um problema de saúde pública devido ao
aumento da sua incidência e prevalência. Por se tratar de uma doença progressiva,
as pessoas acometidas tendem a deteriorar seu estado de saúde com decorrer do
tempo, levando ao aparecimento de complicações devido ao mau controle glicêmico.
Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde, de
forma geral e considerando seus componentes físico e mental, e as possíveis
associações com informações sociodemográficas e clínicas dos pacientes com
diabetes mellitus do tipo 2 de um hospital universitário, em uma capital do sudeste do
Brasil. Trata-se de um estudo observacional transversal analítico. Foram coletados
dados de 300 pacientes por meio de entrevistas padronizadas a partir das quais foram
obtidas informações sociodemográficas e clínicas. Para avaliar a qualidade de vida
relacionada à saúde foi utilizado o questionário SF-36, instrumento genérico composto
por 11 questões e 36 itens, divididos em oito domínios. As análises foram realizadas
através do teste T e de modelos de regressão logística multivariada, considerando o
nível de confiança de 95%. Os escores obtidos para os domínios do SF-36 mostraram
que os pacientes apresentam, em média, pontuação elevada na qualidade de vida
associada aos Aspectos Sociais e pontuação inferior para o domínio Aspectos Físicos,
o que indica que as limitações físicas dos pacientes contribuem negativamente para

sua qualidade de vida. Na análise da relação entre as variáveis e os domínios do SF-
36, notou-se que, para a maioria das variáveis, a diferença entre as médias das

categorias foi estatisticamente significante para os domínios Capacidade Funcional e
Dor. Os resultados da regressão logística apontam que a faixa etária, a escolaridade
e a prática de atividade física são variáveis que influenciam a probabilidade de obter
uma melhor qualidade de vida, nos componentes físico e mental. Em relação ao
componente físico, o estado civil foi estatisticamente significativo. Identificar os fatores
associados à qualidade de vida dos pacientes com diabetes mellitus contribui para a
compreensão das implicações da doença e pode auxiliar na lacuna existente entre o
diagnóstico e a adesão ao tratamento.

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