EVOLUÇÃO EPIDEMIOLÓGICA EM TRÊS ANOS DE PANDEMIA COVID-19 ENTRE O ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E O DISTRITO FEDERAL, BRASIL: ANÁLISE DAS TAXAS DE INCIDÊNCIA, MORTALIDADE E A LETALIDADE

Nome: EDNA DO NASCIMENTO MORATTI

Data de publicação: 29/11/2023

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
FABIOLA FERREIRA DA SILVA Examinador Externo
FRANCISCO NAILDO CARDOSO LEITÃO Examinador Interno
LUIZ CARLOS DE ABREU Presidente
MAURO JOSÉ DE DEUS MORAIS Examinador Interno
PAULO ANDRE STEIN MESSETTI Examinador Externo

Resumo: A Covid-19 é uma doença de elevada transmissibilidade e distribuição
global. No Brasil, a fase inicial foi marcada por casos importados da doença, seguidos
de transmissão local. O Distrito Federal (DF) foi a primeira unidade federativa (UF) a
aderir às medidas de distanciamento social, no dia 11 de março de 2020. As demais
UF efetivaram essas ações, posteriormente, mas ainda no mês de março, como é o
caso do Espírito Santo (ES). Tanto o ES quanto o DF apresentam em comum, por
exemplo, a dinâmica de movimentos pendulares por trabalhadores, em suas capitais.
Objetivo: Avaliar a evolução epidemiológica da pandemia COVID-19 entre o estado
do Espírito Santo e o Distrito Federal, de acordo com a análise das taxas de incidência,
mortalidade e letalidade. Método: trata-se de estudo ecológico de séries temporais,
com base em dados extraídos do Painel Coronavírus disponibilizado pelo Ministério
da Saúde do Brasil entre os anos de 2020 a 2022. Para as análises de tendências, as
taxas de construção de séries temporais foram calculadas usando o modelo de
regressão de Prais-Winsten, estimando o coeficiente angular () com sua respectiva
probabilidade (p) e a variação percentual diária (DPC). Resultados: O
comportamento da incidência fora igual para ambas as regiões, ES e DF, sendo essas
crescentes no ano de 2020, decrescentes em 2021 e estacionárias para o ano de
2022. A letalidade se manteve estacionária durante os 3 anos do período pandêmico
desse estudo no DF. Essa mesma região apresentou mortalidade crescente em 2020
(1.12%) e decrescente em 2021 (-0,70%) e 2022(-0,31%). No ES, a letalidade
permaneceu decrescente no ano de 2020 (-0,44%) e 2021 (-0,20%), com IC 95%,
ficando estacionária em 2022. O comportamento da mortalidade nesse estado foi
idêntico à incidência, ou seja, crescente para 2020, decrescente em 2021 e
estacionária em 2022. Conclusão: As tendências para o ES e DF foram semelhantes
no período de 2020 a 2022. A letalidade permaneceu estável ao longo dos três anos
no DF, enquanto no ES foi decrescente nos dois primeiros anos e estacionária no
último ano analisado.

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