INSTRUMENTOS DE RASTREAMENTO E ENTREVISTAS DIAGNÓSTICAS PARA
AVALIAÇÃO DOS TRANSTORNOS DEPRESSIVOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À
SAÚDE: PERFORMANCE, PERCEPÇÃO E CONHECIMENTO DOS MÉDICOS.

Nome: MEIRIELLI VIEIRA BRUZEGUINI

Data de publicação: 31/07/2023

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
LEONARDO FERREIRA FONTENELLE Examinador Interno
MARCELLO DALA BERNARDINA DALLA Examinador Interno
MARIA CARMEN MOLDES VIANA Presidente
SANDRA LUCIA CORREIA LIMA FORTES Examinador Externo
WANG YUAN PANG Examinador Externo

Resumo: Os transtornos depressivos (TDs) apresentam elevada prevalência em todas as
populações e frequentemente levam as pessoas afetadas a procurar atendimento
médico. A atenção primária à Saúde (APS) tem um papel primordial como o primeiro
ponto de acesso aos serviços de saúde, desempenhando a importante função de
coordenar e integrar os serviços de atenção à saúde mental. Os objetivos destes
estudos foram realizar uma revisão dos instrumentos mais utilizados para identificar e
diagnosticar TDs, avaliar a performance do instrumento de rastreamento K6 na
detecção de sofrimento psíquico na população geral, e investigar as percepções e o
conhecimento dos médicos generalistas sobre instrumentos de rastreamento e
cuidados em saúde mental em pacientes com TDs. Foram produzidos três artigos
originais. No primeiro artigo, realizamos uma revisão integrativa dos principais
instrumentos usados na APS para identificar e diagnosticar TDs, descrevendo 22
instrumentos distintos e suas características específicas. No segundo artigo,
demonstramos que o instrumento de rastreamento K6 tem uma boa performance na
identificação de transtornos de humor, com alta sensibilidade e especificidade (88,8%
e 80,2%, respectivamente). No terceiro artigo, analisamos as percepções e o
conhecimento de médicos generalistas sobre o uso de instrumentos de rastreamento
na APS e constatamos que a maioria dos médicos desconhece essas ferramentas,
além de enfrentar um cenário de sobrecarga de trabalho e desafios na rede de
assistência em saúde mental, o que torna difícil a implementação de novas práticas.
A APS desempenha um papel estratégico na identificação, diagnóstico e tratamento
precoce dos transtornos mentais, especialmente os TDs, devido à sua elevada
prevalência. No entanto, é necessário integrar melhorias na qualidade do cuidado por
meio da reorganização dos processos de trabalho, fortalecimento da rede de
atendimento e capacitação dos profissionais para identificar e tratar TDs, além de
outros transtornos mentais comuns na população geral.

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