QUALIDADE DE VIDA E DEPRESSÃO EM IDOSOS DE COMUNIDADE, EM UMA
CIDADE DE MÉDIO PORTE DO INTERIOR DO NORDESTE BRASILEIRO.

Nome: BRUNO KLÉCIUS ANDRADE TELES
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 03/03/2023
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARIA HELENA MONTEIRO DE BARROS MIOTTO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ELIANA ZANDONADE Suplente Interno
ELIZABETE REGINA ARAÚJO DE OLIVEIRA Examinador Interno
LÍCIA AGUILAR FREITAS Suplente Externo
LUCIANE BRESCIANI SALAROLI Examinador Interno
LUDMILLA AWAD BARCELLOS Examinador Externo

Páginas

Resumo: O envelhecimento populacional é um fato de relevância mundial, sendo atualmente mais
expressivo nos países em desenvolvimento. A senescência submete o organismo a alterações
anatômicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas, e neste interim, torna-se importante a
busca pela promoção de qualidade de vida (QV) e monitoramento de possíveis sintomas
depressivos nos idosos. Neste sentido, este estudo objetivou analisar a prevalênciade sintomas
depressivos e a Qualidade de Vida em idosos de comunidade, de uma cidade de médio porte
donordeste brasileiro.Tratou-se de um estudo transversal, cuja coleta ocorreu entre os anos de
2017 e 2018.Participaram do estudo 316 idosos, selecionados aleatoriamente, com 60 anos ou
mais, que residiam em domicílios urbanos (não institucionalizados) cobertos por alguma
unidade de saúde da família. Realizou-se estatistica descritiva, bivariada e multivariada,
utilizado IC 95%. A prevalência de depressão foi de 37,6%entre os participantes, e 47,5%
avaliaram a sua qualidade de vida como boa. Obtiveram melhores médiasde QV osidosos sem
companheiro (p=0,036), que consumiam bebida alcoolica (p=0,035), praticantes de atividade
física (p=0,010), sem morbidades (p=0,034), sem sintomas depressivos (p=0,000), em
segurança alimentar (p=0,009) e satisfeitos com a saúde (p=0,010). A dimensão das Relações
Sociais obteve a melhor média (x̅= 75,0), e a do Meio Ambiente a pior (x̅= 61,2). Não ter
sintomas depressivos (OR=5,3; IC95% 2,218-8,426) e estar satisfeito com a saúde (OR=23,1;
IC95% 20,040-26,163) aumentam as chances de ter uma QV boa. Identificou-se ainda que a
Qualidade de Vida ruim (OR 2,769; IC95% 1,173-6,538), o analfabetismo (OR 3,564; IC95%
2,013-6,312), a presença de declínio cognitivo (OR 2,704; IC95% 1,369-5,341) e a
insegurança alimentar (OR 2,379; IC95% 1,348-4,264) são previsoras de sintomas
depressivos. A saúde mental está relacionada com os Determinantes Sociais em Saúde, e
desta forma, idosos que gozam melhores condições de vida e acesso a serviços possuem
melhor QV e menos sintomas depressivos.

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