Anemia em gestantes da Região Metropolitana da Grande Vitória, Brasil

Nome: ELDA DAMETAS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 13/09/2022
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
EDSON THEODORO DOS SANTOS NETO Orientador
LUCIANE BRESCIANI SALAROLI Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANA PAULA SANTANA COELHO ALMEIDA Suplente Interno
BARBARA ALMEIDA SOARES DIAS Examinador Externo
CAROLINA DUTRA DEGLI ESPOSTI Examinador Interno
EDSON THEODORO DOS SANTOS NETO Orientador
LUCIANE BRESCIANI SALAROLI Coorientador

Páginas

Resumo: A anemia durante a gravidez é um problema de saúde pública, especialmente em
países em desenvolvimento, e está associada a resultados adversos maternos e fetais.
É encontrada com alta prevalência em mulheres em idade fértil, assim como em
gestantes e em puérperas. Ainda existem lacunas importantes na compreensão da
associação da concentração de hemoglobina materna com a saúde materno-infantil,
portanto este trabalho teve por objetivo analisar os fatores associados à presença de
anemia em gestantes identificadas por meio do critério da semana gestacional e pelo
ponto de corte da Organização Mundial de Saúde (OMS). Trata-se de um estudo
transversal com uma amostra de 990 puérperas residentes na Região Metropolitana da
Grande Vitória – Espírito Santo (RMGV – ES), atendidas em maternidades públicas e
conveniadas ao Sistema Único de Saúde da região. As gestantes foram classificadas
em anêmicas e não anêmicas, o que permitiu a análise da frequência de anemia
segundo dados sociodemográficos, clínicos e obstétricos, hábitos de vida e orientação
sobre alimentação saudável. Utilizou-se teste qui-quadrado e regressão logística
binária para avaliar a associação entre essas variáveis. Encontrou-se grande diferença
na prevalência de anemia na gestação, com 29,6% segundo o critério da OMS e 4,6%
segundo a semana gestacional. Observou-se que, no método diagnóstico da anemia
por semana gestacional, as mulheres com até oito anos de escolaridade apresentaram
maior chance de ocorrência de anemia quando comparadas às mulheres com nove
anos ou mais (OR=3,43; IC95%=1,30-9,03), e as mulheres tabagistas apresentaram
maior chance de ocorrência de anemia quando comparadas às mulheres não fumantes
(OR=4,86; IC95%=1,95-12,11). No método diagnóstico proposto pela Organização
Mundial de Saúde, somente o tabagismo esteve associado à maior chance de anemia
(OR=1,76; IC95%=1,10-2,81). Os resultados proporcionaram informações relevantes
que podem ser aplicadas no manejo da anemia durante o acompanhamento pré-natal e
podem auxiliar na condução das políticas públicas direcionadas a esse grupo.

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