Fatores de risco associados a reações adversas a medicamentos antituberculose

Nome: LAÍSE SOARES OLIVEIRA RESENDE
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 28/08/2013
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
EDSON THEODORO DOS SANTOS NETO Orientador

Resumo: Introdução: Os problemas relacionados à interrupção e ao abandono do tratamento da tuberculose culminam em aumento da morbimortalidade. A ocorrência de reações adversas a medicamentos (RAM) é apontada como um dos principais fatores relacionados. Objetivo: Identificar evidência científica disponível sobre os fatores de risco associados às reações adversas decorrentes do uso de medicamentos antituberculose. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática em que se buscou estudos sobre fatores de risco associados às reações adversas aos medicamentos antituberculose nas bases Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), no período entre 1965 e 2013 e Literatura Científica e Técnica da América Latina e Caribe (LILACS), no período entre 1982 e 2013. Localizou-se 1389 artigos que passaram por uma triagem a partir da leitura dos títulos e resumos. A partir dessa análise, selecionou-se 85 estudos para serem lidos na íntegra. Ao final, 16 estudos foram incluídos na análise a partir dos critérios de elegibilidade adotados em cada etapa, que tiveram seus dados extraídos para os cálculos de Qui-quadrado, Mantel-haenszel, Odds ratio simples (OR) e combinada (ORc). Resultados: Os fatores de risco significantes para o desenvolvimento de RAM foram: idade (maior que 60 anos), esquemas de tratamento, alcoolismo, anemia, coinfecção pelo vírus da imunodeficiência humana ou vírus da hepatite, polimorfismo da N-acetiltransferase 2 (acetilador lento), além da deficiência de sódio, ferro e albumina. Enquanto as meta-análises evidenciaram que os fatores de proteção das RAM hepáticas são: sexo masculino (ORc=0,38; IC95%=0,20-0,72), idade >35 anos (ORc=0,38; IC95%=0,20-0,72), fenótipo acetilador rápido/intermediário da N-acetiltransferase 2 (ORc=0,41; IC95%=0,18-0,90). Conclusões: Há evidências para subsidiar o manejo de RAM antituberculose nos serviços de saúde pública.

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