DETERMINANTES DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO EM UMA COORTE DE NASCIMENTO NO ESPIRITO SANTO

Nome: ANANDA LARISSE BEZERRA DA SILVA

Data de publicação: 09/11/2023

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
FRANCINEIDE PEREIRA DA SILVA PENA Examinador Externo
LUDMILLA AWAD BARCELLOS Examinador Externo
MARIA ANGELICA CARVALHO ANDRADE Examinador Interno
MARIA HELENA MONTEIRO DE BARROS MIOTTO Presidente
RITA DE CASSIA DUARTE LIMA Examinador Interno

Resumo: O aleitamento materno exclusivo (AME) é recomendado até os 6
meses de idade e complementado até os 2 anos ou mais, com alimentação
saudável. Vários são os benefícios do AME, tanto para as mães como para os
recém-nascidos, porém as taxas de amamentação exclusiva estão aquém do
recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Além disso, inúmeros
são os determinantes e fatores que podem influenciar nas práticas da
amamentação adequada. Objetivo: Analisar os determinantes associados ao
aleitamento materno exclusivo. Metodologia: A construção desta tese consistiu
em três artigos científicos, sendo um estudo de revisão de literatura do tipo
escopo, que seguiu a metodologia Joanna Briggs Institute (JBI), concomitantemente com as recomendações do “Preferred Reporting Items for
Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA-ScR) Checklist”, um estudo de
caráter transversal, multicêntrico e quantitativo e outro de caráter longitudinal, multicêntrico e também quantitativo. Para esses estudos, utilizaram-se dados de
um estudo maior, coletados em três maternidades do estado do Espírito Santo. Resultados: No artigo 1, foram encontrados 3.998 títulos e, após todas as etapas
de seleção, foram incluídos 145 estudos. Foram mapeados como determinantes
em saúde associados ao aleitamento materno exclusivo: escolaridade materna, renda familiar, realização e número de consultas no pré-natal, orientação e
práticas do aleitamento materno, tempo até a primeira mamada, sexo do recém- nascido, trabalho materno e licença-maternidade, uso de chupeta e orientações
sobre aleitamento materno exclusivo nos serviços de saúde. No artigo 2, o
aleitamento materno exclusivo antes da alta hospitalar foi de 85,2%. À regressão
logística, mulheres menores de 19 anos e bebês nascidos com peso normal e a
termo apresentaram maiores chances de praticar a amamentação exclusiva ainda
na maternidade. No artigo 3, permaneceram em AME 80,7% no 7o dia e 79,2% no
27o dia após o parto. Os determinantes do AME no 7o dia após o parto foram ter
companheiro, consumo de álcool e/ou tabaco, não uso de drogas ilícitas e o peso
normal ao nascer. Já no 27o dia após o parto, apresentaram-se como
determinantes ter até 19 anos de idade e nascer a termo. Não ter dificuldades ao
amamentar esteve presente em ambos os momentos. Considerações finais:
Esta tese se propôs a apresentar três artigos referentes à temática determinantes
associados à amamentação exclusiva, estudos que podem contribuir para o
planejamento e atualização de políticas públicas em prol do aleitamento materno, bem como em contribuir para melhores resultados nas taxas de amamentação e
amamentação exclusiva.

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