Sobrevida das Mulheres Idosas com Diagnóstico de Câncer de Mama em Hospital de Referência no Espírito Santo

Nome: SAMANTHA HELENA MORAES CHAGAS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 24/05/2017
Orientador:

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ELIANA ZANDONADE Orientador

Banca:

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ELIANA ZANDONADE Orientador

Resumo: O câncer representa um grave e contínuo problema de saúde pública, sendo uma causa importante de morbidez e mortalidade, especialmente o câncer de mama na mulher idosa. Atualmente, cerca de 30% a 50% dos casos de câncer de mama são encontrados na mulher idosa. Objetivos: Comparar a mortalidade e sobrevida dos casos de mulheres idosas com câncer de mama atendidas no Hospital Santa Rita de Cassia, matriculadas e não matriculadas no PREMMA, no período de 10 anos. Metodologia: Foram realizados dois estudos: o primeiro trata-se de um estudo de coorte retrospectiva e o segundo refere-se a um estudo de sobrevida com a utilização de dados secundários. A amostra compôs-se por 969 casos de mulheres idosas com diagnóstico de câncer de mama, atendidas no Hospital Santa Rita de Cássia. Para identificação do desfecho óbito foi utilizado dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Resultados: Houve o predomínio de mulheres da raça/cor não branca, a faixa etária de 60 a 69 anos, baixo grau de escolaridade, casada, com a origem do encaminhamento ao HSRC pelo SUS e, a estadiamento inicial precoce. Com relação aos marcadores tumorais, nota-se que na maior parte das mulheres os receptores hormonais demonstraram positividade e os marcadores P53 e o Erb-B2 manifestaram-se negativamente. O óbito esteve presente em 278 mulheres e estimou-se o tempo médio de sobrevida em 130,8 meses para o período de 10 anos. Após a analise muitivariada, fica evidente um maior risco de baixa sobrevida em mulheres com caminhamento de origem SUS, estadiamento inicial tardio, presença de metástase e positividade do marcador de estrogênio. Conclusão: Neste estudo, nata-se que o desfecho foi determinado pelo aumento da idade, baixa escolaridade, diagnóstico tardio, marcadores tumorais e receber diagnóstico e encaminhamento do SUS. Frente ao quadro, torna-se necessário a melhor abordagem daquelas mais suscetíveis a doença, possibilitando o melhor acesso a serviços de saúde e tratamento.

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