QUALIDADE DE VIDA E DEPRESSÃO EM IDOSOS DE COMUNIDADE, EM UMA
CIDADE DE MÉDIO PORTE DO INTERIOR DO NORDESTE BRASILEIRO.

Nome: BRUNO KLÉCIUS ANDRADE TELES
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 03/03/2023
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARIA HELENA MONTEIRO DE BARROS MIOTTO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
MARCOS PEREIRA SANTOS Examinador Externo
MARIA HELENA MONTEIRO DE BARROS MIOTTO Orientador

Páginas

Resumo: O envelhecimento populacional é um fato de relevância mundial, sendo atualmente mais
expressivo nos países em desenvolvimento. A senescência submete o organismo a alterações
anatômicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas, e neste interim, torna-se importante a
busca pela promoção de qualidade de vida (QV) e monitoramento de possíveis sintomas
depressivos nos idosos. Neste sentido, este estudo objetivou analisar a prevalênciade sintomas
depressivos e a Qualidade de Vida em idosos de comunidade, de uma cidade de médio porte
donordeste brasileiro.Tratou-se de um estudo transversal, cuja coleta ocorreu entre os anos de
2017 e 2018.Participaram do estudo 316 idosos, selecionados aleatoriamente, com 60 anos ou
mais, que residiam em domicílios urbanos (não institucionalizados) cobertos por alguma
unidade de saúde da família. Realizou-se estatistica descritiva, bivariada e multivariada,
utilizado IC 95%. A prevalência de depressão foi de 37,6%entre os participantes, e 47,5%
avaliaram a sua qualidade de vida como boa. Obtiveram melhores médiasde QV osidosos sem
companheiro (p=0,036), que consumiam bebida alcoolica (p=0,035), praticantes de atividade
física (p=0,010), sem morbidades (p=0,034), sem sintomas depressivos (p=0,000), em
segurança alimentar (p=0,009) e satisfeitos com a saúde (p=0,010). A dimensão das Relações
Sociais obteve a melhor média (x̅= 75,0), e a do Meio Ambiente a pior (x̅= 61,2). Não ter
sintomas depressivos (OR=5,3; IC95% 2,218-8,426) e estar satisfeito com a saúde (OR=23,1;
IC95% 20,040-26,163) aumentam as chances de ter uma QV boa. Identificou-se ainda que a
Qualidade de Vida ruim (OR 2,769; IC95% 1,173-6,538), o analfabetismo (OR 3,564; IC95%
2,013-6,312), a presença de declínio cognitivo (OR 2,704; IC95% 1,369-5,341) e a
insegurança alimentar (OR 2,379; IC95% 1,348-4,264) são previsoras de sintomas
depressivos. A saúde mental está relacionada com os Determinantes Sociais em Saúde, e
desta forma, idosos que gozam melhores condições de vida e acesso a serviços possuem
melhor QV e menos sintomas depressivos.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Marechal Campos, 1468 - Bonfim, Vitória - ES | CEP 29047-105