Acompanhamento, monitoramento e análise de informação da saúde dapopulação ribeirinha pós-desastre: O SIGDESASTRE (Sistema deMonitoramento da Informação sobre desastre)

Resumo: Resumo do projeto
O presente projeto relaciona-se ao desastre ocorrido na bacia do Rio Doce com o rompimento da barragem de Fundão, na cidade de Mariana, em Minas Gerais e que se estendeu por todo o rio, chegando ao Espírito Santo, gerando grandes impactos econômicos e sociais para toda a região. Considerado por pesquisadores como um dos maiores desastres no mundo com estas características, a necessidade de pesquisas e acompanhamento da situação dessa população atingida é urgente. Com relação à saúde, os efeitos do desastre persistem por um longo tempo e o aumento na procura desses serviços, já é uma realidade. No âmbito do Ministério da Saúde as questões sobre desastres estão pautadas na Secretaria de Vigilância em Saúde, com tentativas de estruturação pelo Programa Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental dos riscos decorrentes dos Desastres. No Espírito Santo, a implantação das metas estabelecidas pelo programa VIGIDESASTRES é responsabilidade do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental – NEVA, que coordena e promove ações de planejamento, mitigação e prevenção dos desastres. Apesar de existente, a atuação do núcleo ainda é incipiente, especialmente no que tange a produção de conhecimentos, informações e comunicação para preparação e respostas aos desastres. O presente projeto tem como objetivo a construção e implementação de um sistema de monitoramento da informação na internet que ofereça aos gestores do SUS subsídios para analisar as informações divulgadas no período pós-desastre, com relação à saúde da população atingida, principalmente a população ribeirinha, e possibilite a realização de ações continuadas a fim de reduzir a exposição da população e dos profissionais de saúde aos riscos e agravos decorrentes de desastres. A metodologia a ser utilizada abarcará a identificação dos atores envolvidos no processo, o levantamento das fontes (informações oficiais, notícias e midias sociais e a produção científica) no período de 3 anos pós-desastre a fim de monitorar e reunir as informações emitidas sobre a saúde dessa população, bem como análise da relação entre a exposição desse assunto na mídia e o dados epidemiológicos emitidos. Espera-se que com a criação da ferramenta e os dados levantados auxiliem a implantação de novos procedimentos e aprimoramento no Sistema Único de Saúde, especialmente nas questões envolvendo a vigilância em saúde ambiental, trazendo benefícios para a saúde desta população tão vulnerável, além de atuar no suporte ao planejamento de ações por meio dos indicadores existentes.

Data de início: 01/09/2018
Prazo (meses): 24

Participantes:

Papelordem decrescente Nome
Coordenador ADAUTO EMMERICH OLIVEIRA
Acesso à informação
Transparência Pública

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