Assistência pré-natal em Vitória- Espírito Santo: avaliação da concordância e da adequação do processo

Nome: RÚBIA BASTOS SOARES POLGLIANE
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 10/04/2013
Orientador:

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EDSON THEODORO DOS SANTOS NETO Orientador

Banca:

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ELIANA ZANDONADE Orientador

Resumo: A avaliação do processo da assistência pré-natal assume relevância no sentido de contribuir para com as ações de redução das taxas de morbimortalidade materna e infantil. Objetivos: Verificar a concordância entre os dados registrados no cartão da gestante e no prontuário da Atenção Básica sobre a assistência pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS) do município de Vitória, Espírito Santo (ES), Brasil; avaliar a adequação da assistência pré-natal no município segundo os critérios estabelecidos pelo Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) por meio dos dados registrados nos cartões das gestantes. Metodologia: Entrevistou-se 360 puérperas nas três principais maternidades públicas do município de Vitória-ES, por ocasião do parto, no período de abril de 2010 a fevereiro de 2011. Além da entrevista, realizou-se cópia integral do cartão da gestante e do prontuário médico. As informações sobre a assistência pré-natal, das respectivas mulheres, registradas nos prontuários da atenção básica foram coletadas no período de janeiro a junho de 2012. Os dados foram processados e analisados nos programas SPSS versão 18.0, PEPI versão 4.0 e Microsoft Office Excel 2010. Testes estatísticos de Kappa, Kappa ajustado pela prevalência e McNemar foram aplicados para a verificação da concordância e da tendência de discordância. Além disso, cálculos das frequências absoluta e relativa e intervalos de confiança foram executados para analisar os parâmetros de adequação do processo da assistência pré-natal. Resultados: A concordância entre os registros dos cartões das gestantes e prontuários da atenção básica é, em sua maioria, ruim (Kappa<0,20). Nenhuma puérpera teve um processo de assistência pré-natal totalmente adequado segundo os critérios da OMS, enquanto apenas 5% das puérperas realizaram o pré-natal em consonância ao PHPN. Conclusão: Recomenda-se que em estudos de avaliação ou monitoramento o cartão da gestante deve ser utilizado como fonte prioritária. A adequação do processo da assistência pré-natal no município está distante do preconizado pelos critérios nacionais e internacionais. Nesse sentido, estratégias devem ser adotadas para garantir a realização dos procedimentos mínimos preconizados e para estabelecer um padrão sistematizado de registro das informações nos prontuários da atenção básica.

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