Comparação da mortalidade dos adventistas do sétimo dia com a população não adventista no período de 2003 a 2009 no Estado do Espírito Santo

Nome: ANA PAULA COSTA VELTEN
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 22/03/2013
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ELIZABETE REGINA ARAÚJO DE OLIVEIRA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ELIZABETE REGINA ARAÚJO DE OLIVEIRA Orientador

Resumo: Esta pesquisa objetivou comparar o perfil de mortalidade dos Adventistas do Sétimo
dia com o da população geral no período de 2003 a 2009 no estado do Espírito
Santo. Tratou-se de um estudo descritivo que estudou todos os óbitos ocorridos no
estado durante o período abordado, separando-se os mesmos em dois grupos:
Adventista e população geral. A separação foi realizada através da busca dos
nomes dos Adventistas falecidos, fornecidos pela administração da igreja, no banco
estadual do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Os grupos de óbitos foram
descritos e distribuídos por capítulo da décima Classificação Internacional de
Doenças. Foram também verificadas as médias de anos vividos dos grupos e as
Razões de Mortalidade Padronizadas e intervalos de confiança de 95%. Os
resultados apontam que os Adventistas morrem em maior proporção em faixas
etárias mais avançadas em relação à população geral. As principais causas de
morte para os Adventistas foram as doenças do aparelho circulatório (34,45%),
neoplasias (20,06%) e causas externas (9,87%). Para à população geral as doenças
do aparelho circulatório também foram a principal causa de morte (31,70%),
seguidas das causas externas (18,57%) e neoplasias (15%). Os Adventistas
apresentaram 4,57 anos a mais na média de anos vividos em relação à população
geral. As Razões de Mortalidade Padronizadas dos Adventistas foram 55,87 (40,99 -
74,38) para as doenças do aparelho circulatório, 48,59 (24,3 86,84) para as
doenças do aparelho respiratório, 15,48 (7,31 28,76) para as doenças do aparelho
digestivo, e 41,3 (20,91 73,18) para as causas externas. Concluiu-se que embora
não se conheça a medida da adoção das recomendações de saúde pelos
Adventistas que obitaram há evidências de que as recomendações tenham
influenciado beneficamente o perfil de mortalidade dos mesmos em relação à
população geral.

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