Análise das Internações por causas externas no Estado do Espírito Santo.

Nome: ANA CAROLINA ANTUNES ALOCHIO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 29/03/2011

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DENISE SILVEIRA DE CASTRO Orientador
ELIANA ZANDONADE Examinador Interno
MARIA HELENA COSTA AMORIM Coorientador
MARIA HELENA PRADO MELLO JORGE Examinador Externo

Resumo: Trata-se de um estudo descritivo sobre a morbidade por causas externas, com o
objetivo de descrever o perfil das internações por causas externas e os custos por
ela decorrentes, no Estado do Espírito Santo, no período de 1998 a 2007. Foi
utilizado o Banco de Dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema
Único de Saúde, codificados segundo a 10ª revisão da Classificação Internacional
de Doenças. As internações por causas externas (6,3%) ocuparam a 7ª colocação
entre as internações por todas as causas com tendência de crescimento de 36% ao
longo da série histórica. Houve predomínio do sexo masculino (71,2%) e da faixa
etária entre 20 a 29 anos (20,7%). As causas mais freqüentes foram as outras
causas externas de lesões acidentais (71,4%) - principalmente as quedas, seguida
dos acidentes de transporte (17,2%) e das agressões (6,6%). Em relação à faixa
etária destacam-se as quedas entre 20 e 59 anos, os acidentes de transporte entre
15 a 49 anos, e as agressões entre 20 e 39 anos. A principal lesão encontrada foi o
traumatismo. Desses, as fraturas de outros ossos dos membros e de fêmur e os
traumatismos intracranianos se destacam. As causas externas possuem menor
tempo de internação que as causas naturais, porém maior gasto médio e custo dia,
com tendência de crescimento de 115,1% e 117,8% respectivamente. O tempo
médio de internação foi de 6 dias, sendo maior nas causas externas não
classificadas (9,5 dias), seqüelas de causas externas (8,6 dias), agressões (7,3
dias), acidentes de transporte (7 dias). A taxa de mortalidade hospitalar foi de 2,73%
sendo maiores na intervenção legal e operações de guerra (8,33%), agressões
(5,84%), acidentes de transporte (4,89%). O gasto médio das internações por
causas externas (R$597,88) superou o de causas naturais (R$542,71) em 10,1%. As
causas externas não classificadas foram a que tiveram maior gasto (R$2.873,27). O
custo-dia das internações por causas externas (R$98,83) também foi superior às
causas naturais (R$76,03) em 29,9%. As causas externas não classificadas também
apresentaram o maior custo-dia (302,45).

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