EVOLUÇÃO EPIDEMIOLÓGICA EM TRÊS ANOS DE PANDEMIA COVID-19 ENTRE O ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E O DISTRITO FEDERAL, BRASIL: ANÁLISE DAS TAXAS DE INCIDÊNCIA, MORTALIDADE E A LETALIDADE

Nome: EDNA DO NASCIMENTO MORATTI

Data de publicação: 29/11/2023

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
LUIZ CARLOS DE ABREU Orientador

Resumo: A Covid-19 é uma doença de elevada transmissibilidade e distribuição
global. No Brasil, a fase inicial foi marcada por casos importados da doença, seguidos
de transmissão local. O Distrito Federal (DF) foi a primeira unidade federativa (UF) a
aderir às medidas de distanciamento social, no dia 11 de março de 2020. As demais
UF efetivaram essas ações, posteriormente, mas ainda no mês de março, como é o
caso do Espírito Santo (ES). Tanto o ES quanto o DF apresentam em comum, por
exemplo, a dinâmica de movimentos pendulares por trabalhadores, em suas capitais.
Objetivo: Avaliar a evolução epidemiológica da pandemia COVID-19 entre o estado
do Espírito Santo e o Distrito Federal, de acordo com a análise das taxas de incidência,
mortalidade e letalidade. Método: trata-se de estudo ecológico de séries temporais,
com base em dados extraídos do Painel Coronavírus disponibilizado pelo Ministério
da Saúde do Brasil entre os anos de 2020 a 2022. Para as análises de tendências, as
taxas de construção de séries temporais foram calculadas usando o modelo de
regressão de Prais-Winsten, estimando o coeficiente angular () com sua respectiva
probabilidade (p) e a variação percentual diária (DPC). Resultados: O
comportamento da incidência fora igual para ambas as regiões, ES e DF, sendo essas
crescentes no ano de 2020, decrescentes em 2021 e estacionárias para o ano de
2022. A letalidade se manteve estacionária durante os 3 anos do período pandêmico
desse estudo no DF. Essa mesma região apresentou mortalidade crescente em 2020
(1.12%) e decrescente em 2021 (-0,70%) e 2022(-0,31%). No ES, a letalidade
permaneceu decrescente no ano de 2020 (-0,44%) e 2021 (-0,20%), com IC 95%,
ficando estacionária em 2022. O comportamento da mortalidade nesse estado foi
idêntico à incidência, ou seja, crescente para 2020, decrescente em 2021 e
estacionária em 2022. Conclusão: As tendências para o ES e DF foram semelhantes
no período de 2020 a 2022. A letalidade permaneceu estável ao longo dos três anos
no DF, enquanto no ES foi decrescente nos dois primeiros anos e estacionária no
último ano analisado.

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