OS IMPACTOS DOS MECANISMOS FISCAIS NO FINANCIAMENTO DO SISTEMA
ÚNICO DE SAÚDE

Nome: BÁRBARA KAISER MULLER
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 06/06/2022
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ADRIANA ILHA DA SILVA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADRIANA ILHA DA SILVA Orientador
FRANCIS SODRÉ Examinador Interno
JANICE GUSMÃO FERREIRA DE ANDRADE Examinador Externo
MAURICIO DE SOUZA SABADINI Suplente Externo
PABLO CARDOZO ROCON Suplente Externo

Páginas

Resumo: Considerando o processo de desmonte das Políticas da Seguridade Social e consequentemente do Sistema Único de Saúde, o presente trabalho tem como objetivo analisar dois mecanismos fiscais que se apresentam como grandes entraves para a sustentação financeira do sistema: 1) A Desvinculação de Receitas da União, em curso no país deste 1994, que realoca recursos destinados ao orçamento da Seguridade Social para fins de pagamento da dívida externa e geração de superávit primário; e, 2) Seguindo a mesma lógica econômica orientada pelo capital financeirizado, em 2016 a Emenda Constitucional do Teto dos Gastos Públicos, a qual regulamentou o “congelamento” dos gastos públicos pelos próximos 20 anos, o que acarretará consequências desastrosas no fornecimento dos serviços públicos. Por fim, considerando a emergência da Pandemia do Novo Coronavírus (COVID-19), o trabalho buscará analisar se houve flexibilização de tais medidas. Através da análise documental e da revisão de literatura (dados secundários) percebeu-se que ambas as medidas estão alinhadas com a premissa de um Estado mínimo, redutor dos gastos públicos que busca garantir a acumulação e legitimação do Capital, contrariamente ao interesse da defesa dos direitos sociais afirmados na Constituição Federal de 1988.

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