APOIO DIGITAL SOBRE INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: QUALIFICANDO A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Nome: VERONICA DA FONSECA ALMEIDA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 07/07/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
CÂNDIDA CANIÇALI PRIMO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CÂNDIDA CANIÇALI PRIMO Orientador
CAROLINA DUTRA DEGLI ESPOSTI Examinador Interno
RITA DE CÁSSIA RIBEIRO GONÇALVES Examinador Externo

Resumo: Introdução: A prescrição eletrônica vem desempenhando papel significativo nos serviços públicos de saúde, diminuindo os eventos adversos e erros de medicação, auxiliando os profissionais de saúde na prevenção de erros, melhorando a adesão ao tratamento medicamentoso e qualificando a assistência farmacêutica na Atenção Básica. Objetivo: Implantar melhorias no sistema de prescrição medicamentosa da Rede Bem-Estar, descrever e avaliar as interações medicamentosas dos fármacos constantes no sistema, e implantar a funcionalidade de alerta de interação medicamentosa no sistema da Rede Bem-Estar. Método: Trata-se de uma pesquisa de implementação (Implementation Science), desenvolvida em três etapas: 1) Descrição e avaliação das 2.119 interações dos fármacos constantes no sistema
pelas pesquisadoras, seguindo os critérios das bases de dados Micromedex,
Lexicomp e Memed; 2) Avaliação das interações por um grupo de farmacêuticos em três rodadas; 3) Implantação do alerta de interação medicamentosa pela equipe de tecnologia. Resultados: Das 2.119 interações do banco,excluíram-se1.277 que não constavam nas bases Micromedex, Lexicomp e Memed. As 842 interações restantes foram classificadas conforme a gravidade, sendo 520 IMs do tipo Grave, 261 IMs classificadas como Moderada e 61 do tipo Leve. Após a primeira rodada de avaliação dos farmacêuticos, 64 interações foram excluídas, e incluída a classificação Contraindicada. Assim, reclassificaram-se as interações, ficando 61,1%
(n=475) como Grave; 30,2 % (n=235) Moderada; 5,3% (n=41) Leve e 3,5% (n= 27) Contraindicada. Na segunda rodada de avaliação, das 842 interações, 792 foram julgadas relevantes, sendo 60,7% (n=481) do tipo Grave, 30,9% (n=245) Moderada, 4,9% (n= 39) Leve e 3,4%(n=27) Contraindicada. Na terceira rodada de avaliação, o banco ficou com 531 interações, sendo (n= 331) 62,3% do tipo Grave; (n= 162) 30,5% Moderada; (n=31) 3,2% Contraindicada, (n=21) 4% do tipo Leve. Na implementação, a equipe de tecnologia incluiu o banco de interações no sistema de prescrição eletrônica quando o profissional realiza a prescrição medicamentosa, gera automaticamente, na lateral da tela, um alerta de interação informando qual o seu nível de gravidade frente à combinação de medicações prescritas pelo profissional de saúde. Conclusão: A implantação do alerta de interação
medicamentosa é uma ferramenta de apoio à decisão clínica, podendo reduzir o risco de ocorrência de reação adversa a medicamentos, promovendo a segurança do paciente, reduzindo erros de prescrição e eventos adversos, ocorrendo impacto positivo sobre a qualidade da prescrição.

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