Caracterização de Núcleos de Segurança do Paciente em Hospitais Públicos Estaduais do Espírito Santo

Nome: SHAIANE COSLOP
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 12/07/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
FLÁVIA BATISTA PORTUGAL Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXANDRE SOUZA MORAIS Suplente Externo
BARBARA DO NASCIMENTO CALDAS Examinador Externo
CÂNDIDA CANIÇALI PRIMO Suplente Interno
ELIANE DE FÁTIMA ALMEIDA LIMA Examinador Interno
FLÁVIA BATISTA PORTUGAL Orientador

Resumo: Introdução: O Programa Nacional de Segurança do Paciente foi um marco para a Segurança do Paciente no Brasil. Após a sua instituição, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária estabeleceu as ações a serem adotadas em estabelecimentos de saúde para a promoção da Segurança do Paciente e a mitigação de eventos adversos, dentre elas, a obrigatoriedade de estruturação de Núcleos de Segurança do Paciente. Objetivo: Descrever os núcleos de segurança do paciente em hospitais públicos do estado do Espírito Santo. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com membros de Núcleos de Segurança do Paciente de hospitais públicos do Espírito Santo. A coleta de dados aconteceu no período de novembro de 2020 a janeiro de 2021, por meio de um instrumento de autoavaliação validado, que possibilita a identificação de características das estruturas e processos dos núcleos. Além disso, foram coletadas informações sobre os participantes e a constituição de cada núcleo. Os dados foram analisados no programa Microsoft Excel®. Resultados: A pesquisa foi realizada com oito hospitais, dos quais 62,5% situam-se na região metropolitana. A maioria indicou possuir núcleos estruturados, sendo que sete (87,5%) núcleos informaram possuir equipes multiprofissionais. Foram apontados problemas de espaço físico (n=1), acesso à Internet (n=1) e à impressora (n=1). Três (37,5%) participantes caracterizaram seus núcleos com maior predominância de processos totalmente implantados e três (37,5%) indicaram maior número de processos parcialmente implantados. Os protocolos mais indicados como implantados foram o de identificação do paciente e o de higiene de mãos (87,5%). O protocolo de comunicação efetiva foi implantado por um núcleo (12,5%) e o de incentivo aos pacientes e familiares a se envolverem na sua própria segurança por dois (25,0%). Conclusão: Apesar de os resultados indicarem a existência de núcleos estruturados na maioria dos hospitais, consideram-se críticas as fragilidades estruturais informadas. Fragilidades relacionadas aos processos apresentaram-se como preponderantes na maioria dos núcleos. Os resultados indicam pontos que podem nortear medidas de fortalecimento dos núcleos estudados, além de indicar um ponto de partida para a composição de NSP efetivamente atuantes em hospitais que ainda os estruturarão. Os dados sugerem a necessidade de fortalecimento da cultura de segurança nos hospitais e maior discussão da temática a nível estadual, uma vez que apontam para a existência de hospitais no estado que ainda não atenderam a legislação vigente.

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