CÂNCER BUCAL: AUTOEXAME E DETECÇÃO PRECOCE

Nome: RAMON PATRICK OLIVEIRA ROCHA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 28/03/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARIA HELENA MONTEIRO DE BARROS MIOTTO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
MARIA HELENA MONTEIRO DE BARROS MIOTTO Orientador

Resumo: O câncer de boca é uma neoplasia maligna que faz parte do conjunto de tumores
que afetam a cabeça e o pescoço. O objetivo do estudo é identificar a prevalência de
lesões bucais com potencial de malignização em pacientes odontológicos e sua
possível associação com hábitos de risco e variáveis sociodemográficas; além de
comparar o conhecimento sobre câncer de boca entre cirurgiões-dentistas que
participam de cursos de especialização e acadêmicos de Odontologia de uma
universidade pública e identificar seus conhecimentos sobre autoexame bucal. Foi
realizado um estudo transversal em: 1.140 pacientes, 187 estudantes de odontologia
e 230 cirurgiões-dentistas. Os pacientes foram submetidos a um exame
odontológico físico e responderam um questionário com perguntas abertas e
fechadas sobre câncer de boca e sobre o autoexame bucal; bem como os
cirurgiões-dentistas e estudantes de odontologia também responderam. Os dados
foram armazenados no programa do pacote estatístico IBM SPSS 20; o teste Exato
de Fischer foi aplicado para verificar a associação entre as variáveis independentes
e o câncer de boca, a análise se deu por meio de frequências absolutas e relativas.
Foram examinados 363 pacientes e a maioria era do sexo feminino (70,2%),
estavam entre as faixas etárias: 30-39 anos (23,1%) e 50-59 anos (23,1%),
pertencem à classe econômica “C” (61,4%), não fuma (71,3%), não ingere bebida
alcoólica (60,9%), a prevalência de desordens bucais potencialmente malignas foi de
2,5% (09); a maioria dos cirurgiões-dentistas era do sexo feminino (78,7%), tinham
entre 20-29 anos de idade (61%) e até 5 anos de formado (68,8%), investigam
lesões suspeitas em seus pacientes (87,2%) e não os informa como realizar o
autoexame de boca (45,4%); a maioria dos acadêmicos de Odontologia era do
sexo feminino (73,5%), tinham entre 21-24 anos de idade (66,7%) e investigam lesões suspeitas em seus pacientes (90,9%) e não os informa como realizar o
autoexame (70,5%). Conclui-se que houve uma prevalência de 2,5% de lesões
bucais com potencial de malignização, não foi encontrada associação
estatisticamente significante entre essas lesões bucais com as variáveis
socioedemográficas e hábitos de risco para câncer bucal. Os cirurgiões-dentistas
conhecem pouco sobre câncer de boca, seus comportamentos clínicos são
insatisfatórios. Acadêmicos de Odontologia apresentaram melhores conhecimentos

em relação a essa doença quando comparado ao conhecimento dos cirurgiões-
dentistas.

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